Descongestionantes Nasais

O abuso de descongestionantes nasais pode causar ataque cardíaco, pressão alta, dependência e a chamada rinite de medicamentos.
Com a chegada do inverno, o uso de descongestionantes nasais constituídos por substâncias como nafazolina, fenoxazolina e oximetazolina, fica cada vez mais frequente nesta época do ano.
A mucosa nasal é suprida por uma extensa rede de vasos sanguíneos. Quando o nariz entope nos casos de gripes e resfriados, os vasos incham, e nos quadros alérgicos, a dilatação é uma reação à poeira ou outro alérgeno, causando a dificuldade de respirar e o aparecimento da coriza. O descongestionante nasal atua como vasoconstritor, ou seja, desincha os vasos facilitando a respiração.
Uma importante limitação da terapia com descongestionantes nasais consiste na frequente ocorrência de perda de eficácia e o famoso “efeito rebote”, causando o agravamento dos sintomas com o uso crônico do medicamento ou até mesmo quando ele é suspenso. Outro fator do uso contínuo é que a substância chegue até a corrente sanguínea aumentando os riscos de taquicardia e pressão alta.
Uma forma de tentar diminuir a utilização destes medicamentos, é fazer a diluição do medicamento com soro fisiológico até que a concentração seja mínima do vasoconstritor. Mas é claro que esta opção é paliativa, já que o tratamento deve ser feito diagnosticando o motivo da congestão e realizando o tratamento adequado com acompanhamento médico.
Seu uso deve ser feito com avaliação e prescrição médica. Mas como sua compra não é restrita, muitos utilizam os descongestionantes nasais sem passar por um atendimento médica.